Vista geral da cidade, com a orla e o Oceano Pacífico Foto: Divulgação
Cidade é famosa pelas opções gastronômicas diversas
RIO – A esperada final da Libertadores da América tem sido a responsável pela chegada de centenas de brasileiros à Lima, capital do Peru. Isso porque, neste sábado (23/11), o Flamengo disputa o título contra o River Plate no estádio Monumental de Lima. Além de torcer , ver os jogos e aproveitar para conhecer os pontos turísticos da cidade, quem estiver por lá tem a chance de também conhecer o seu rico cenário gastronômico.
Lima foi nomeada por sete anos seguidos (2012 a 2018) como o melhor destino culinário do mundo pelo World Travel Awards, o Oscar do turismo. Já na lista “The Worlds 50 Best”, 11 estabelecimentos peruanos foram reconhecidos na América Latina, inclusive em primeiro lugar. Confira quais.
Maido. Ficou em primeiro lugar geral na lista dos 50. Segundo a publicação, o chef Mitsuharu ‘Micha’ Tsumura é líder mundial no estilo de fusão nipoperuana. “Isso se traduz em um local acolhedor, onde o peixe fresco e os molhos com frutas cítricas reinam supremos”, diz a premiação.
Central. Segundo lugar no raking geral, o restaurante dos chefs Virgilio Martínez e Pía León é especializado em pratos e ingredientes peruanos. O casal viaja frequentemente pelo país em busca de sabores “únicos”, explica a publicação: “É um santuário para todas as coisas peruanas, incluindo muitos ingredientes que raramente são vistos em outros lugares”.

Osso . Nono lugar na lista, quem visitar o local vai encontrar uma mistura de açougue e restaurante. “É o lugar ideal para os melhores cortes, desde o lombo perfeitamente cozido até as salsichas com sabor. Há um menu degustação para ser comido apenas com as mãos”, destaca a publicação.
Isolina . A “máxima em comida caseira”. Assim o ranking define o restaurante do chef José del Castillo, que ficou em 12º lugar geral. “Comida deliciosa e nostálgica em porções generosas de compartilhamento”. A publicação também destaca a localização do Isolina, que fica numa casa histórica em Barranco: “A área preferida de Lima para boêmios, artistas e intelectuais”.
Astrid y Gastón . Este é o mais famoso da cidade. O chef Gastón Acurio é considerado um dos responsáveis por elevar a cena gastronômica de Lima. O restaurante, que, segundo a publicação, tem menu afinado, ficou em 13º lugar na lista: “O chef e sua equipe levaram para casa um conjunto de merecidos elogios ao longo dos anos”.

Rafael . O chef Rafael Osterling era advogado e considerava uma carreira na diplomacia internacional antes de decidir seguir seu verdadeiro chamado na cozinha. Em 2000, abriu o restaurante, que ficou em 19º lugar, no bairro de Miraflores. Segundo a publicação, “o menu se baseia na diversificada herança culinária do Peru, fundindo ingredientes nativos tradicionais com influências italianas, asiáticas e nikkeis”.
Kjolle . Tambem especializado nos ingredientes e pratos peruanos, o restaurante da chef Pía León (que trabalhou no Central e no Astrid y Gastón), ocupa a 21ª posição no ranking. O local oferece “cozinha peruana criativa e colorida, da Amazônia aos Andes”.
La Mar . Especializado em ceviches, o restaurante do chef Gustavo Montestruque ficou em 26º lugar. Com receitas inovadoras para o tradicional prato, “o repertório criativo de ceviches do chef inclui polvo, ouriço do mar, camarão e garoupa”.

Malabar . O restaurante, que ocupa a 48º posição, do chef Pedro Miguel Schiaffino, oferece uma experiência “que não pode ser recriada em nenhuma outra parte do mundo”, diz a publicação. Isso porque o menu é feito de pratos “com ingredientes exóticos da Amazônia e sabores, texturas e técnicas antigas de culinária andina”.
Mayta . “Significando ‘terra nobre’ na língua nativa aimará, Mayta é uma interpretação pessoal e contemporânea da culinária peruana do chef mundialmente famoso Jaime Pesaque”. Assim é definido esse restaurante, 49ª posição no ranking e que fica no bairro de Miraflores.
Além dos restaurante em Lima, a publicação destaca mais um peruano, em Moray, no Vale Sagrado dos Incas, perto do Cusco:

Mil . Outro projeto “ambicioso” da mesma equipe por trás do restaurante Central, este aqui fica em Moray e ocupa o 36º lugar na lista da América Latina. Para chegar lá, a viagem é longa: um voo de 1h de Lima para Cusco, depois um passeio de 45 minutos até uma altitude de 3.500 metros acima do nível do mar. “Vale a pena. O local está situado no Vale Sagrado, com vistas deslumbrantes das ruínas agrícolas de Moray”.